E se as pessoas fossem letras? Gostei da idéia das bibliotecárias serem assim num possível mundo da gramática...

Se transportar com a literatura ao se reconhecer nos personagens é uma experiência muito gostosa que os livros podem nos proporcionar, mas vamos pegar leve viu? Não façam como a nossa amiga aí de cima. Eu já vi gente começar a enxergar vilões das história na vida real ou quererem viver nos mundos imaginados pelos escritores...

O hábito da leitura, como se sabe, tem que ser cultivado desde criança. E mesmo sendo numa tirinha bacana, é muito legal ver uma criança descobrindo o mundo e testando as suas teorias.

Bom senso é tudo - Parte 2

 

Às vezes a gente até acha que pode fazer uma pessoa ler um livro que você gostou, mas se a pessoa não tiver o perfil que vá "digerir" bem aquela obra, nem adianta forçar. O que é bom pra mim, nem sempre é bom pro outro.

Bom senso é tudo

"Para cada leitor o seu livro" diz uma das 5 leis de Ranganathan. Mas como muita coisa na vida é bom senso, acho que não basta simplesmente fazer essa ponte leitor-livro, tem que ter sensibilidade e perspicácia para tal.

Biblioteca eletrônica

Sempre que surge uma nova tecnologia, temos a tendencia a achar que milhares de empregos desapareceram. Isso de certa forma é verdade, mas não no ritmo e na intensidade que a gente imagina. Bibliotecas virtuias não são "novas" bibliotecas. São as mesmas de sempre só que com canais e possibilidade de serviços ampliados.

Na primeira vez que vi esse quadrinho, eu dei uma sorriso pensando nessa cena no futuro... mas depois me toquei que isso é mais presente que a gente pensa, já que na semana passada, quando eu viajei de avião, vi o meu vizinho de poltrona se divertindo com o seu tablet.

E o cartoon de hoje é do Ward Sutton, que publicou esse trabalho na The New Yorker de 14 de abril de 2010.

Dave Whamond é um cartunista americano que curte fazer cartoons com um humor mais escrachado, beirando o nonsense. E é so ver o talento do cara nesse quadro que tem um argumento bastante sutil e criativo

O papel não vai morrer!

Tenho uma amiga que resolveu colocar a vida toda dela no Iphone que tinha comprado. Lista de telefones, e-mails, controle financeiro, agenda... enfim, tudo. E não é que o aparelho caiu no chão, morreu e levou a vida dela embora? Vá lá, existe o backup, mas não dá pra confiar cem por cento na tecnologia...rs
O autor da tirinha é Jesús Martínez del Vas, que é responsável por uma série bem grande chamada "Miércoles en la redacción", e essa tirinha tem o número 64 (LXIV). Inclusive ele já está no número 132 (CXXXII) e você pode ver aqui.
E agradeço demais ao Claudio Hideo Matsumoto que me deu os detalhes da tirinha!

Ganha um doce quem adivinhar que peixe é esse! rs

Muita gente hoje diz não ter saco ou paciência com as obras clássicas. Preferem obras com linguagem "mais moderna". Mal sabem que qualidade não tem idade...

Dia desses, uma usuária nova da minha biblioteca pediu para se inscrever porque ela queria retirar alguns livros emprestado. Ao receber de volta a ficha cadastral preenchida, eu não pude deixar de reparar na estranha alcunha da moça...
Tem pais que deviam levar uma surra.

E hoje um cartoon bem legal do Jeff Stahler, cartunista do jornal americano The Columbus Dispatch, que fala um pouco dessa convivência de novas e velhas formas de se ter acesso a informação.

O original você pode conferir aqui.

Não é só os casos de roubo e vandalismo que infernizam a vida dos bibliotecários. "Malice aguda" também é um mal que ataca alguns usuários sem noção.